Portugal recebe cerca de 27 milhões de turistas por ano, tornando-se um destino turístico de destaque. As cidades de Lisboa e Porto, assim como as regiões de Algarve e Madeira, são especialmente populares entre os visitantes internacionais que procuram beleza natural, cultura rica e gastronomia de renome.

27 Milhões

Portugal é lar de mais de 100.000 expatriados, atraídos pelo clima agradável, gastronomia, segurança e custo de vida acessível. Muitos expatriados escolhem viver em cidades como Lisboa, Porto, Coimbra, Figueira da Foz e no Algarve, desfrutando de uma excelente qualidade de vida e uma comunidade acolhedora.

100.000

Portugal está Classificado como o 6º país mais seguro no Índice Global da Paz de 2022, Portugal é considerado um dos países mais seguros do mundo. A baixa taxa de criminalidade e a estabilidade social, Politica e Económica fazem de Portugal um lugar tranquilo e aconchegante para viver, Investir e criar a sua família.

6º País

Portugal está entre os 25 melhores países no ranking de qualidade de vida da OCDE, destacando-se pela segurança, saúde e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A qualidade de vida elevada, e excelentes infraestruturas e serviços públicos eficientes, torna Portugal uma escolha atraente tanto para residentes quanto para expatriados.

25º País

Portugal destaca-se pela sua segurança, custo de vida acessível, clima agradável, e qualidade de vida. Esses fatores, juntamente com um forte setor de turismo e um sistema educativo crescente, tornam Portugal uma escolha atraente tanto para turistas quanto para expatriados comparado a outros países europeus.

Sobre Portugal

Portugal Hoje

Em 2024, Portugal continua a consolidar-se como um país moderno e resiliente, com uma economia diversificada e uma crescente influência nos países lusófonos, através da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Com um legado histórico de ligação aos países de língua portuguesa e uma integração ativa na União Europeia, o país procura equilibrar a cooperação internacional com o crescimento económico e a sustentabilidade.

Dados Económicos de Portugal em 2024

A economia portuguesa tem registado uma recuperação gradual após os desafios provocados pela pandemia de COVID-19 e pela instabilidade global. Em 2024, os principais indicadores económicos refletem uma situação de crescimento moderado:

Crescimento do PIB: Estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal cresça cerca de 2,1% em 2024, impulsionado pelo aumento do consumo interno, pelas exportações e pelo setor do turismo, que recuperou fortemente. O turismo continua a ser um dos pilares da economia, com um fluxo constante de visitantes atraídos pela cultura, gastronomia e clima.
Taxa de Desemprego: A taxa de desemprego permanece baixa, em torno de 6,3%, refletindo a recuperação do mercado de trabalho. Contudo, o país ainda enfrenta desafios relacionados com a precariedade laboral e a necessidade de aumentar os salários para combater o custo de vida crescente.
Inflação: A inflação, que subiu nos últimos anos devido a fatores externos, estabilizou em cerca de 3%, graças a políticas monetárias europeias e ao aumento gradual dos salários.
Investimento em Energia Sustentável: Portugal continua a ser líder na transição energética, com mais de 60% da eletricidade proveniente de fontes renováveis, como a energia eólica e solar. O país mantém o compromisso de alcançar a neutralidade carbónica até 2050.

A CPLP e a Cooperação com os Países Lusófonos

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), fundada em 1996, é uma organização que visa promover a cooperação entre os países de língua portuguesa, reforçando laços culturais, políticos e económicos. A CPLP é composta por nove estados-membros: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial.

Em 2024, a CPLP continua a desempenhar um papel central na promoção da cooperação multilateral. Entre as iniciativas mais importantes estão:

Mobilidade dentro da CPLP: A implementação do acordo de mobilidade da CPLP, aprovado em 2021, facilita a circulação de cidadãos entre os países membros, promovendo a livre circulação de pessoas e oportunidades de trabalho. Este acordo tem contribuído para a integração dos mercados de trabalho e para o intercâmbio cultural e académico.
Apoio ao Desenvolvimento Sustentável: A CPLP promove iniciativas para apoiar o desenvolvimento sustentável nos seus estados-membros, com ênfase na educação, saúde e combate às alterações climáticas. Portugal, em particular, tem investido em projetos de cooperação técnica e científica com países africanos lusófonos.
Fortalecimento das Relações Económicas: As relações comerciais dentro da CPLP são uma prioridade. Portugal tem reforçado as suas exportações para mercados africanos e para o Brasil, especialmente em setores como tecnologia, construção, energia e agroalimentar. A criação de zonas económicas especiais e parcerias público-privadas em África está a ser explorada para fomentar o investimento.

Portugal e a Integração com os Países de Língua Portuguesa

Portugal mantém uma ligação especial com os países de língua portuguesa, tanto a nível cultural como económico. O país é visto como uma porta de entrada para a Europa para empresas e investidores de países lusófonos, devido ao seu conhecimento dos mercados europeus e ao acesso facilitado a fundos e programas europeus.

Relação com o Brasil: O Brasil é o maior parceiro lusófono de Portugal. A cooperação abrange áreas como educação, investigação, turismo e indústria farmacêutica. Em 2024, espera-se um aumento no investimento brasileiro em Portugal, especialmente no setor imobiliário e nas startups tecnológicas.
Parceria com Angola e Moçambique: Angola e Moçambique continuam a ser mercados estratégicos para Portugal, especialmente no setor de infraestruturas, construção civil e energia. O país tem apoiado programas de formação e capacitação em setores-chave para o desenvolvimento destes países.
Cabo Verde e Timor-Leste: Cabo Verde é um exemplo de estabilidade e progresso na CPLP, mantendo fortes laços com Portugal, principalmente na área do turismo e das energias renováveis. Em Timor-Leste, Portugal apoia o desenvolvimento através de projetos de cooperação educativa e jurídica.

A História de Portugal

A história de Portugal remonta à fundação do país em 1143, quando Afonso Henriques, o primeiro rei, conseguiu a independência do Condado Portucalense, então parte do Reino de Leão. Desde então, Portugal evoluiu de um pequeno reino europeu para um país com uma rica herança cultural, importantes contribuições para a história global, e um desenvolvimento contínuo ao longo dos séculos.

A Fundação de Portugal (1143) e a Reconquista

Em 1143, Afonso Henriques declarou-se rei de Portugal após a Batalha de Ourique, obtendo o reconhecimento do Reino de Leão como um reino independente. A independência foi oficialmente consolidada em 1179, quando o Papa Alexandre III emitiu uma bula que reconhecia Afonso I como rei.

A partir daí, os monarcas portugueses continuaram a expandir as fronteiras do reino, principalmente através da Reconquista, expulsando gradualmente as forças mouras do território, até conquistar o Algarve em 1249.

A Era dos Descobrimentos (Séculos XV e XVI)

A expansão marítima tornou-se a principal prioridade de Portugal nos séculos XV e XVI, dando início à Era dos Descobrimentos. Com o apoio do Infante D. Henrique, conhecido como "Henrique, o Navegador", os exploradores portugueses começaram a mapear a costa africana, estabelecendo rotas comerciais e fundando colónias.

Entre os feitos notáveis incluem-se:

Bartolomeu Dias alcançou o Cabo da Boa Esperança em 1488, provando ser possível navegar até o Oceano Índico.
Vasco da Gama completou a primeira viagem direta da Europa para a Índia em 1498, abrindo novas rotas de comércio de especiarias.
Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil em 1500, que se tornou uma colónia vital para o império português.

Durante esta época, Portugal construiu um vasto império que incluía territórios na África, Ásia e América do Sul, tornando-se uma das nações mais influentes do mundo.

O Declínio e a Restauração (Séculos XVII e XVIII)

O século XVI marcou o início do declínio do poderio português, exacerbado pela crise de sucessão que levou à União Ibérica (1580-1640), período em que Portugal esteve sob domínio da coroa espanhola. A Restauração da Independência ocorreu em 1640, com a aclamação de D. João IV como rei. Portugal lutou para reconstruir o seu império e reafirmar sua soberania. Apesar de algumas perdas territoriais, como o Ceilão e partes da Índia, manteve colónias importantes, como Angola, Moçambique e o Brasil, que se tornaram fontes de riqueza para a coroa.

A Modernização e o Liberalismo (Século XIX)

O século XIX foi marcado por guerras, mudanças políticas e o movimento liberal. A invasão napoleónica, em 1807, forçou a corte portuguesa a refugiar-se no Brasil, que se tornou o centro do império até declarar a sua independência em 1822. Em Portugal, as Guerras Liberais (1828-1834) entre absolutistas e liberais culminaram com a vitória do liberalismo, que trouxe reformas políticas e económicas, modernizando o país.

A Primeira República e a Ditadura do Estado Novo (Século XX)

Em 1910, a Monarquia Portuguesa foi abolida, dando lugar à Primeira República, um período instável marcado por crises políticas e sociais. Em 1926, um golpe militar instaurou uma ditadura que culminou no Estado Novo, liderado por António de Oliveira Salazar. Este regime autoritário, que durou até 1974, reprimiu as liberdades individuais, manteve uma economia controlada e resistiu à descolonização.

A Revolução dos Cravos e o Processo de Democratização (1974)

A Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974, pôs fim ao Estado Novo e deu início a uma nova era democrática em Portugal. Este movimento militar pacífico desencadeou a descolonização de colónias africanas como Angola e Moçambique, e a realização de eleições livres, culminando na criação da Constituição de 1976, que consolidou a democracia.

Desenvolvimento Contemporâneo e Integração Europeia

Após a Revolução dos Cravos, Portugal passou por profundas reformas económicas e sociais. A adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1986, marcou um ponto de viragem, trazendo investimentos, modernização da infraestrutura e um crescimento económico significativo. Ao longo das últimas décadas, o país tem se esforçado para melhorar a educação, a saúde e os padrões de vida, ao mesmo tempo que investe em setores estratégicos, como o turismo, as energias renováveis e a tecnologia.

O Papel de Portugal na União Europeia e na CPLP

Portugal tem aproveitado a sua posição única como membro da União Europeia e fundador da CPLP para servir de ponte entre a Europa e os países lusófonos. Esta posição estratégica permite-lhe ser um interlocutor privilegiado em negociações internacionais e em fóruns de cooperação económica.

Fundos Europeus e Cooperação para o Desenvolvimento: Através de fundos europeus, Portugal tem investido em projetos de infraestrutura, inovação e digitalização em países africanos lusófonos. Estes investimentos ajudam a melhorar as condições de vida e a fomentar o crescimento económico nos países parceiros.
Diáspora Portuguesa: A diáspora é uma força importante que reforça as relações económicas e culturais com os países lusófonos. A comunidade portuguesa espalhada pelo mundo tem sido essencial para a promoção do comércio e dos investimentos, além de desempenhar um papel na preservação da cultura e língua portuguesa.